Praia do Nuno e da Joana
Talaíde 24/Ago: 9:00: Prontos para mais uma viagem, eu e a Joana partimos para mais umas férias. Pela primeira vez a bordo do Punto, preterimos o Kadet e rumamos pelo 2º ano consecutivo a Porto Covo, mais propriamente ao Parque de Campismo da Ilha do Pessegueiro! Sim campismo, porque na nossa condição de jovens à procura do 1º emprego o dinheiro não abunda e há que procurar formas criativas de passar umas férias! Nestas alturas a comunhão com a natureza e o prescindir de algumas comodidades do dia a dia parece sempre boa opção!
Fomos para sul, via Ferry de Tróia. Opção da Joana, dizia ela ser mais romântico! Cá para mim passar 1 h a torrar ao sol, na fila pró Ferry, enquanto uma quadrilha de monhés nos tenta vender desde óculos de sol, a máquinas de “filmar digitais com cassetes” ou ainda binóculos, para depois passar o Sado a bordo de um barco não me parece muito romântico. Mas tenho que reconhecer que a vista para a Serra da Arrábida é magnífica e o contraste com o azul do rio é fabuloso. Quem sabe um destino para as próximas férias.
Almoçamos em Sines, a terra em que é proibido fumar na rua sob a pena da cidade ir pelos ares, tal é o odor a gás que provem da refinaria da Galp situada fora da cidade. Depois da Pizza, seguimos para o parque de campismo onde fomos “armar a tenda”. (não se ponham já com ideias parvas, isso foi só à noite!)
Após a tenda estar de pé, (ok, parem lá com isso, sff) corremos para o bar do parque para ver o Benfica. Começaram bem as férias! Saímos a seguir ao 3º golo do Anderlech e fomos para Porto Covo jantar. Uma maravilha a entrada de cogumelos que comemos no restaurante! Passeio pela vila, que não tem muito para ver e cama, ou melhor saco cama.
Acordar cedo é imperativo no campismo, o sol não deixa dormir até muito tarde, e após o pequeno-almoço tomado toca a ir para a praia. Esta praia, meus amigos, vale a deslocação, uma pequena praia só para nós que tem sombra da falésia, rochas para mergulhar, cantinhos escondidos, etc… Nesse dia estivemos o dia inteiro sozinhos! Muito tempo para namorar sem ser incomodados!
O jantar nesse dia foi no parque, com o Cheff Meia a puxar dos galões e a preparar uma das suas célebres sopas e massas instantâneas.
No dia seguinte mais um dia de praia idêntico ao primeiro, de novo com a praia só ara nós. Á tardinha o memento hilariante. Um casalinho chega ao parque e começa a montar a tenda, a tarefa que ocupa 15-20 min estendeu-se por mais de 2 horas. A rapariga então era o cúmulo da simpatia, não raras as vezes ouvimos expressões como: “Ai o caralho para esta merda” ou então doces mimos para o namorado “Tá quieto, meu débil mental, tou fodida contigo!” ou “Que otário!” o amor é bonito não é. À noite nova incursão a Porto Covo para comer €6 de gelado! Eu escolhi o sabor After Eight, com molho extra de menta, espectáculo! Fomos ainda a um bar à beira mar, o “Mar de Rock” para uma caipirinha e jogo de setas”
No 3º dia fizemos o último dia de praia. Este foi um bocado caótico. A maré estava a subir e ao fim de algumas horas, a nossa pequena praia estava completamente inundada. Toca de fugir para a praia ao lado. Mas por outro lado a malta que estava nessa praia fugiu com a subida do mar e ficamos de novo sozinhos. A meio da tarde, com a maré mais baixa passou um casalinho para a “nossa praia” e passado um pouco um velhote. Qual não é o meu espanto quando vejo algum tempo depois o velho completamente nu! Está bem que naquela zona há algumas praias de nudismo, mas fazer nudismo numa praia com o tamanho de uma grande área e onde está um casalinho de namorados…. Se eu fosse a eles tinha bazado a gritar e a atirar pedras ao velho, mas não ficaram por ali….
Gostos….
Fomos ainda a Mil Fontes comer um salmãozinho (eu) a Joana comeu bife e no dia seguinte voltamos a Lisboa para a rotina do dia a dia.